Durante agenda oficial em Brasília, da Associação de Moradores Próximos à Ferrovia, a entidade protocolou um importante documento endereçado ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Ministério dos Direitos Humanos, em nome da Associação (AMPF).
No documento, foi solicitado medidas urgentes para interromper as ações de reintegração de posse movidas pela empresa Rumo Malha Sul S/A, que ameaçam milhares de famílias que vivem há décadas em áreas ferroviárias no RS, SC e PR, sem alternativa habitacional.
Santa Maria/RS é um dos municípios mais atingidos pelas variações das medidas de áreas de domínio ferroviário, concentrando um dos maiores números de famílias afetadas por ações judiciais movidas pela empresa. A situação envolve também dezenas de outros municípios gaúchos, configurando-se como uma das maiores reintegrações de posse da história do Rio Grande do Sul.
Além disso, Santa Maria se destaca no estado por contar com o LAMOT/UFSM — Laboratório de Mobilidade e Logística da Universidade Federal de Santa Maria —, instituição reconhecida nacionalmente como referência técnica em estudos sobre áreas ferroviárias. Foi o LAMOT que coordenou o projeto técnico de avaliação de riscos sociais nas ocupações às margens da ferrovia, fornecendo subsídios fundamentais para o debate com órgãos públicos e o Ministério Público Federal.
Também participaram desse movimento:
- Pablo Rocha (presidente da AMPF)
- Beto Fantinel (Secretário de Desenvolvimento Social do RS)
- Prof. Alejandro Padillo (LAMOT/UFSM)
A situação também afeta famílias de Santiago, Tupanciretã, Júlio de Castilhos, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, entre outros municípios.
Fonte: Associação de Moradores Próximos à Ferrovia - Santa Maria e região
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