O Brasil ocupa lugar de destaque no cenário global da radiodifusão. Segundo dados atualizados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o país conta com mais de 10 mil emissoras de rádio em operação, um número que posiciona o Brasil como uma das maiores potências mundiais no setor.

Para Roberto Cervo Melão, presidente do SindiRádio (Sindicato das Empresas de Rádio e TV do Rio Grande do Sul), esse número é reflexo direto da relevância histórica e cultural do rádio na vida dos brasileiros. “O rádio sempre foi um companheiro fiel da população. Seja nas grandes cidades ou nas localidades mais afastadas, ele está presente, informando, entretendo e conectando pessoas. Essa presença forte explica por que o Brasil tem uma das maiores estruturas de radiodifusão do mundo”, afirma Melão.

Além da quantidade expressiva de emissoras, o país também se destaca pela diversidade de formatos, conteúdos e perfis de público. “Temos rádios educativas, comerciais, religiosas e segmentadas. Isso mostra não apenas a força, mas a pluralidade da radiodifusão brasileira. São vozes que representam o Brasil real, com suas múltiplas identidades regionais e culturais”, complementa o presidente do SindiRádio.

Além disso, o SindiRádio reforça o papel da radiodifusão como meio acessível, gratuito e de grande alcance, especialmente em momentos de crise ou em regiões onde a conectividade digital ainda é limitada. “O rádio não precisa de sinal de internet. Ele funciona com simplicidade e eficiência. É um instrumento de cidadania, educação e inclusão. Por isso, sempre merece ser valorizado e protegido”, conclui Melão.

Fonte: Camejo Comunicação