Até a próxima quinta-feira (11), um ciclone intenso poderá provocar impactos significativos na região Centro-Sul do Brasil, com forte atuação no Rio Grande do Sul. A instabilidade já trouxe volumes expressivos de chuva e rajadas de vento em diversas regiões do Estado.
Ventos ainda mais intensos na quarta-feira
Nesta quarta-feira (10), o ciclone avança para o oceano, mas continua influenciando o tempo no Estado. A previsão indica rajadas de:
90 a 110 km/h no Sul, Litoral Sul, Litoral Médio e partes da Costa Doce;
80 a 100 km/h em áreas da Região Metropolitana de Porto Alegre, Litoral Norte e extremo Nordeste.
As chuvas seguem intensas no Sul, Costa Doce e Litoral Norte, com acumulados entre 60 e 100 mm/dia. Nas demais áreas da metade Leste, a instabilidade ocorre com intensidade fraca a moderada.
O mar permanece agitado e com ressaca.
Perda de força na quinta-feira
A tendência é que, na quinta-feira (11), o ciclone se desloque gradualmente para alto-mar, perdendo intensidade. No entanto, ainda poderá provocar rajadas entre 60 e 80 km/h no extremo Nordeste e Litoral Norte. O mar continua agitado, mas os volumes de chuva deixam de representar risco significativo.
Acumulados de chuva e municípios com danos
Conforme medições de estações automáticas particulares e da Secretaria da Agricultura, Tupanciretã registrou 127 mm de chuva até as 9h de terça-feira. Já o INMET marcou 111,1 mm até o início da manhã de quarta-feira.
A Defesa Civil de Tupanciretã atendeu uma casa que a água entrou no bairro Marcial Terra. Sem estragos e sem intervenção da autoridade.
A Defesa Civil do Estado informou que ao menos 10 municípios reportaram prejuízos decorrentes da tempestade:
Antônio Prado
Estrela
Farroupilha
Flores da Cunha
Gentil
Lajeado
Nova Pádua
Pinto Bandeira
São Vendelino
Teutônia
Em Flores da Cunha, os danos foram registrados principalmente no Travessão Alfredo Chaves, na zona rural.
Finalização
As autoridades seguem monitorando o avanço do ciclone e reforçam a orientação para que a população acompanhe os alertas oficiais e evite áreas de risco. A instabilidade persiste ao longo da semana, exigindo atenção redobrada, sobretudo nas regiões mais afetadas pelos altos volumes de chuva.
Fonte: Defesa Civil
Foto: Wendell Pivetta
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