Anderson Pedro Riedel, Delegado titular da Delegacia de Tupanciretã, completou 60 dias sob o comando da DP, a qual responde por Tupanciretã e Jari. Concedendo entrevista à Rádio Tupã, ele cita os principais tipos de crimes praticados no município, e um que mais chama a atenção atualmente, é o crime de estelionato, praticado seguidamente por meio online, e muitas vezes os criminosos são de outros Estados do Brasil:
"Houve uma mudança Legislativa, mais ou menos recente, e que alterou a atribuição de investigar esse tipo de estelionato. Antes era pelo local em que o sujeito obteria a recompensa financeira, então, em geral, era lá no domicílio do autor do fato, e agora ficou no domicílio da vítima. Então todo estelionato em que as vítimas moram aqui em Tupã, por exemplo, em Jari, são investigados pela delegacia de polícia de Tupã. Isso facilitou para a vítima, porque ela pode ir até a delegacia, fazer o registro da ocorrência, é ouvido, dá os detalhes, tem aquela sensação de que a polícia está fazendo alguma coisa. O problema é que todas as oitivas que a gente vai fazer, as diligências em geral, tem que ser deprecadas para outro Estado, para outra cidade. Nós observamos em Santa Maria, onde é que a DP da delegacia do idoso, por exemplo, que se desloca até São Paulo, até o Rio de Janeiro, até outros Estados, para fazer prisões, buscas, apreenssões. Então nesse tanto acabou causando um certo entrave ao procedimento". (Anderson 1)
Aliada da Polícia Civil, a população local, sempre têm uma participação efetiva, auxiliando nas investigações, e o Delegado comenta sobre a participação:
"Com certeza colabora nós temos os canais anônimos, tem WhatsApp da delegacia, enfim, pode ir até a delegacia e não se identificar, depois a eventual informação, nós trabalhamos com a informação, e qualquer pequena informação para nós pode ser relevante. A sessão de investigação, os cartoriais lá da delegacia precisam iniciar, então o início às vezes é dado o start por qualquer pessoa que viu alguma coisa, que pode até parecer pouca, e depois há uma investigação que pode ser grande. Então qualquer tipo de informação para nós, é relevante. Claro que há um receio, a população, vamos tratar do tráfico de drogas que é o crime que vai acontecer à noite, em locais mais escondidos, se há um eventual testemunho disso, não vai querer especificar ali, olha eu vou dar meu nome nisso. De qualquer modo, a informação ela precisa ser compartilhada. Eu acho que é interessante, tem WhatsApp, não tem o telefone, todos podem levar informação até a gente, isso é muito relevante eu acho que com certeza auxilia muito". (Anderson 2)
Anderson deixa o whatsapp (55) 98439-1300 a disposição para atender a comunidade tupanciretanense e jariense. A entrevista completa está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.
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