Anderson Pedro Riedel, Delegado titular da Delegacia de Tupanciretã, concedeu entrevista à Rádio Tupã. Completando quase 6 meses de atuação em Tupanciretã, Anderson relata sobre a atividade da entidade quanto ao atendimento nos casos:
"A demanda é muito grande, a gente vê hoje em dia essa criminalidade eletrônica, por exemplo, que é muito difícil de solucionar, então o que se soluciona, os crimes de maior gravidade, por exemplo, os homicídios, o tráfico de drogas que exige uma investigação ainda assim complexa, porém mais tradicional. Quando a gente entra nessa investigação um pouco mais tecnológica, ela é mais demorada e aí a gente acaba deixando muita demanda de lado para dar conta desses procedimentos, e acaba também trancando um pouco a delegacia. A Polícia Civil tem um programa que é o Qualificar e as delegacias todas têm metas mensais, então obviamente a gente sempre cumpre aquelas metas, tem que estar dentro dos padrões para agradar os nossos chefes também, mas a gente gostaria de fazer até mais, mas fizemos o possível, o nosso melhor com o que temos". (Anderson 1)
O Delegado também destaca a importante ajuda da comunidade, pois com recursos de impostos locais, a DP está conquistando mais equipamentos, e realizando reformas na instituição. Um projeto anterior, deixado pela Delegada Dra. Jaqueline Siqueira Pellegrini, a Sala das Margaridas já está pronta. Recentemente, a Delegacia trabalha com o aumento de casos de extorsão. Anderson relata:
"Estelionato hoje eles te concentra talvez mais de 90% no estelionato eletrônico. Esse estelionato de conto de bilhete, esse mais tradicional que a gente conhece aqui é a fraude mesmo, o engano assim, o engano ele dificilmente tá aqui no tete a tete, no boca a boca assim, ele tá na internet, usando o WhatsApp, o celular de ligação, o Facebook, grupos, Instagram. Anúncios de venda de veículos é muito comum. A pessoa anuncia, aí alguém entra em contato que quer adquirir esse veículo, de outro lugar, de outra cidade, e a pessoa cobra um valor para trazer. O sujeito acaba pagando, já adiantam os pagamentos do veículo, e esse veículo nunca vem. No caminho acontece um problema, quebra uma suspensão, por um pneu e o veículo vai se estragando, no caminho a pessoa vai dando dinheiro para o vendedor fake, e o veículo nunca chega na cidade da pessoa". (Anderson 1)
Anderson também comenta sobre casos de venda de bilhetes premiados falsos em uma entrevista completa, disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.
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