Apesar da diversidade de plataformas de áudio disponíveis, o rádio AM/FM segue firme no cotidiano da população. De acordo com uma pesquisa recente da Jacobs Media, os ouvintes destacam cinco principais razões para manter o hábito de ouvir rádio tradicional: a facilidade de escutar no carro (66%), o fato de ser gratuito (63%), a preferência por locutores, DJs e programas específicos (61%), o hábito construído ao longo dos anos (57%) e o sentimento de conexão com o rádio (56%).
Para Roberto Cervo Melão, presidente do SindiRádio – Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Rio Grande do Sul, os dados confirmam a força e a relevância do rádio como um meio de comunicação insubstituível.
“O rádio é uma companhia constante. Está presente no carro, em casa, no trabalho e até no campo. A gratuidade, somada à credibilidade e ao carisma dos comunicadores, cria um vínculo afetivo com os ouvintes que nenhuma tecnologia conseguiu romper”, afirma Melão.
Outro ponto importante revelado pela pesquisa é o papel do rádio como hábito consolidado. “Muita gente cresce ouvindo rádio e carrega esse costume pela vida inteira. Isso cria uma relação de confiança e familiaridade que outros meios ainda tentam conquistar”, acrescenta o presidente do SindiRádio.
Segundo Melão, mesmo com o avanço do streaming e dos podcasts, o rádio AM/FM continua oferecendo um conteúdo local, imediato e com forte identidade comunitária. “É uma mídia que se reinventa, mas sem perder sua essência. O locutor que fala o nome do bairro, que comenta a previsão do tempo da cidade, que toca o pedido do ouvinte – isso tudo constrói um elo único e insubstituível com a audiência”, conclui.
A pesquisa da Jacobs Media, referência internacional em análise de tendências no consumo de mídia, mostra que o rádio ainda é um dos meios mais acessíveis e queridos do público.
Fonte: Jacobs Media
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