Hanclaire Cardozo, Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, concedeu entrevista à Rádio Tupã, para falar sobre o piso da enfermagem, e de outras categorias. Ela cita a projeção de novos setores pedindo a criação de um piso salarial, e também fala, a respeito de um problema nacional, o novo Arcabouço Fiscal:

"Têm a questão desse arcabouço fiscal, porque ele delimita tetos de gasto, e aí tem que ver se a educação e a saúde também vão fazer parte desse teto de gastos, porque tu às vezes quer endireitar de um lado, e o método desconhece a realidade de cada município. Às vezes eu vejo as pessoas falando a nível Federal, e elas esquecem que cada município tem a sua realidade, que como é feito dentro do município, como é que o município trabalha, como é que ele se organiza e falta isso. A gente vê que eles não têm esse conhecimento que nós temos do dia a dia de como é feita essas planilhas, como é feito esse impacto então assim, antes deles pensarem lá vamos fazer isso para melhorar e para ajeitar, mas tem que ver o que vai acontecer com os municípios vai diminuir a receita se o município não cumprir as metas, e aí como é que fica aqueles municípios que não tem indústria". (Hanclaire 1)

Hanclaire visa a desvalorização do salário e desigualdade, inclusive, cita a questão municipal do secretariado receber um alto salário ficando desproporcional aos demais:

"R$ 11.000,00 para o secretário não tem problema nenhum, desde que o primeiro padrão do município não receba mais complemento salarial, porque o primeiro padrão do município, aquelas pessoas que estão trabalhando na limpeza, que tão trabalhando na casa de passagem, que estão trabalhando naquele trabalho pesado do dia a dia, aquelas pessoas recebem R$1251,00 porque não chega a R$1302,000 e elas recebem complemento. Ah tá, mas recebe o complemento, mas as vantagens dessas pessoas é em cima dos R$1251,00 e não do complemento para chegar a R$1302. Mas pode, a lei permite". (Hanclaire 2)

A Presidente cita a visualização de profissionais da área da pedagogia precisando realizar empréstimos financeiros para poderem pagar tratamentos de saúde, e até mesmo, uma cesta básica, criando uma bola de neve em cima de dívidas. A entrevista completa está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.