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Simers pede empatia e anuncia medidas cabíveis sobre caso ocorrido com médico durante plantão em Tupanciretã

15/08/2025 10:08:33

Nesta sexta-feira, o Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul), por meio de sua diretora de Interior, Daniela Corrêa Alba, apresentou esclarecimentos e posicionamento a respeito do ocorrido em 27 de julho, quando o Hospital de Caridade Brasilina Terra passou por uma situação inesperada durante um plantão médico.

Conforme divulgado, o médico passou mal e precisou ser substituído durante o plantão. Daniela explicou que existe um protocolo específico para esses casos:

"O Simers atua sob demanda, e essa chegou através do médico que estava no plantão e se sentiu desrespeitado. Ele iniciou às 19 horas, em um plantão de 24 horas, que vinha transcorrendo normalmente. Porém, ao amanhecer, começou a se sentir mal. Diante disso, fez contato com a administração pedindo substituição. O médico é humano e pode ficar doente, mas, ao contrário de outras categorias, não pode simplesmente apresentar atestado e abandonar o plantão. Se o fizer, pode responder a processo ético e até nas esferas civil e criminal, dependendo do que ocorrer.
O que orientamos é que, nesses casos, o médico restrinja o atendimento apenas aos casos de extrema gravidade — classificados nas escalas laranja, vermelha e amarela do Protocolo de Manchester. Já os casos azul e verde devem ser encaminhados à unidade básica de saúde. Observamos que 80% a 90% dos atendimentos nas emergências não são realmente de emergência, mas, se for, o atendimento deve ser focado nos casos graves." (Daniela 1)

Sobre a atuação do vereador, que chegou ao local a pedido de um acompanhante de paciente, Daniela destacou:

"O Simers tem observado, infelizmente, que não é a primeira vez que recebemos casos de vereadores que invadem áreas de plantão e interferem no ato médico. Só neste semestre, já registramos três denúncias. Em uma delas, a entrada forçada interrompeu a reanimação de um paciente crítico, colocando sua vida em risco.
Entendemos que o papel do vereador é fiscalizar, mas isso não significa aparecer no hospital para filmar um médico. Existem outras formas de fiscalização, como verificar se há medicamentos, se há equipe assistente, se a merenda escolar está sendo servida, ou mesmo acionar canais oficiais como a direção do hospital ou o Ministério Público.
Nosso jurídico está apurando o caso e, se comprovado, serão tomadas as medidas cabíveis em relação ao médico e à pessoa que estava no local sem estar em consulta — acompanhando a filha e o neto. Precisamos reforçar a campanha contra a violência a profissionais da saúde." (Daniela 2)

A entidade informou que está avaliando o ocorrido com todo o cuidado jurídico para adotar as medidas necessárias.

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