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Trabalhadores Rurais realizam manifestação em Júlio de Castilhos e Santiago buscando atenção do Governo Federal

17/02/2025 02:02:42

A manhã chuvosa de segunda-feira foi de grande manifestação, reunindo centenas de agricultores rurais de diversos municípios da região central do Rio Grande do Sul.

Esta ação, organizada pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais com apoio da Fetag-RS tem por objetivo, chamar a atenção do governo federal para o amparo aos agricultores familiares que foram drasticamente atingidos pelas últimas estiagens, assim como defender pautas urgentes de incentivo e investimento na agricultura familiar.

Em Júlio de Castilhos os manifestantes se reuniram às 9 horas, na Rua Coberta, no centro da cidade, sob forte chuva. No palanque, a presença de diversas autoridades como prefeito de Júlio de Castilhos, Vice Prefeito de Pinhal, os presidentes dos sindicatos de todos os municípios da regional e lideranças dos municípios e o presidente do Sindicato Rural de Júlio de Castilhos Ademir da Silva Moro e demais sindicatos rurais da região central do Rio Grande do Sul.

O Sindicato de Tupanciretã, através de sua diretoria, integrou o movimento em Santiago, na Praça Moisés Viana. Vários maquinários agrícolas tomaram conta do estacionamento interno.

Diante de mais uma forte estiagem em algumas regiões do Rio Grande do Sul os agricultores querem medidas urgentes, sejam de curto, médio ou longo prazo. Na pauta de reivindicações está a contagem dos anos para o teto de corte para o acesso ao Proagro a partir da data da publicação da resolução CMN 5.085, de 29 de junho de 2023;

Revogação da Resolução 5.198, de 19 de dezembro de 2024, que trata sobre os limites de contratação de crédito; prorrogação automática das operações de crédito por 120 dias; implementação do desenrola rural para operações de crédito vencidas e vincendas vinculadas ao Pronaf e ao Pronamp com previsão de rebate e prorrogação;

Implementação da securitização das operações de crédito vinculadas ao Pronaf e Pronamp com prazo para liquidação de até 12 anos com até 02 anos de carência; efetivação do fundo de catástrofes com recursos do governo federal e estadual e liberação de recursos da linha especial BNDES para atender os produtores ligados às cooperativas e cerealistas que não foram atendidos em 2024.

Foto: Alcir 61


  • Manifestação 1
  • Manifestação 2



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